Nos dias 24 e 27 de maio realizou-se um workshop sobre Anfíbios organizado pela professora Augusta Pinto e orientado pela Lília Cunha. Este Workshop, inicialmente inserido nas atividades promovidas no dia 17 de maio no âmbito da Feira Anual da Ciência, foi adiado devido às más condições atmosféricas que se fizeram sentir nesse dia.
Durante a atividade, os alunos puderam observar dois tipos de floresta, autóctone e alóctone, e comparar a biodiversidade existente em cada uma delas. Uma característica da floresta autóctone é a impermeabilização de solos e a formação de charcos temporários ou permanentes. Por isso, foi possível observar alguns dessas massas de água, com uma enorme biodiversidade de espécies, algumas das quais protegidas.
Uma vez no charco, todos os alunos ficaram a conhecer a diferença entre rãs, sapos, salamandras e tritões e puderam observar animais adultos e juvenis, total ou parcialmente dependentes da água. Foi possível ver animais como a rã-ibérica, a rã-verde, o tritão-de-ventre-laranja, girinos, larvas de tritão, de libélula e insetos-de-água, bem como uma grande diversidade de plantas.
Os charcos são considerados pelos cientistas como verdadeiros hot spots de biodiversidade e, tendo em conta a crescente poluição da água e outras ações antrópicas, é cada vez mais importante chamar a atenção dos jovens para a preservação destes locais. Esta ação teve esse objetivo, que foi concretizado atendendo ao entusiasmo e recetividade dos alunos
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